sexta-feira, 29 de abril de 2011

Sou fera ferida...

Um aviso a todos(as)...
Não me subestimem...
Só sou boba,tonta,idiota quando quero ser...
Passar a perna em mim,difícil hein...!!



"Acabei com tudo
Escapei com vida
Tive as roupas e os sonhos
Rasgados na minha saída

Mas saí ferido
Sufocando meu gemido
Fui o alvo perfeito
Muitas vezes no peito atingido

Animal arisco
Domesticado esquece o risco
Me deixei enganar
E até me levar por você

Eu sei quanta tristeza eu tive
Mas mesmo assim se vive
Morrendo aos poucos por amor

Eu sei, o coração perdoa
Mas não esquece à toa
E eu não me esqueci

Não vou mudar
Esse caso não tem solução
Sou fera ferida
No corpo, na alma e no coração

Eu andei demais
Não olhei pra trás
Era solto em meus passos
Bicho livre, sem rumo, sem laços

Me senti sozinho
Tropeçando em meu caminho
À procura de abrigo
Uma ajuda, um lugar, um amigo

Animal ferido
Por instinto decidido
Os meus rastros desfiz
Tentativa infeliz de esquecer

Eu sei que flores existiram
Mas que não resistiram
A vendavais constantes

Eu sei que as cicatrizes falam
Mas as palavras calam
O que eu não me esqueci

Não vou mudar
Esse caso não tem solução
Sou fera ferida
No corpo, na alma e no coração"

(Roberto e Erasmo Carlos)

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Heart of glass...



(...)Uma vez tive um amante, e era uma sensação
Logo acabou e ganhei um coração de vidro
Parecia coisa de verdade,a única a se encontrar
Muita desconfiança, o amor ficou pra trás

Perdida
Adorável ilusão e eu não consigo esconder
Eu sou quem está sendo usada, por favor não me deixe de lado
Nós poderíamos estar por aí, sim(...)

(Blondie)

terça-feira, 26 de abril de 2011

Rio de lágrimas...(Eric Clapton)



Faltam 3 milhas para o rio
Que me levará embora
E duas milhas para a rua empoeirada
Em que eu te vi hoje

Faltam quatro milhas para meu quarto solitário
Onde eu esconderei o meu rosto
E meia milha para o bar do centro
Para o qual eu fugi em desgraça

Senhor quanto tempo ainda terei que continuar fugindo
Sete horas, sete dias ou sete anos
Tudo que sei é que desde que você se foi
Sinto-me afogando em um rio

Afogando em um rio de lágrimas
Afogando em um rio
Sinto-me afogando
Afogando em um rio

Em três dias mais eu deixarei esta cidade
E desaparecerei sem deixar nenhuma pista
Um ano a partir de hoje talvez me acalmarei
Algum lugar onde ninguém reconheça meu rosto

Eu gostaria de poder te abraçar
Mais uma vez para aliviar a dor
Mas meus momentos passaram e eu preciso partir
Preciso fugir novamente

Ainda me pego pensando
Que um dia encontrarei meu caminho de volta para cá
Você me salvará do afogamento
Afogando em um rio

Afogando em um rio de lágrimas
Afogando em um rio
Parece que estou me afogando
Afogando em um rio

Oh, quanto tempo isso ainda tem que levar
Afogando em um rio
Afogando em um rio de lágrimas

O quereres...(Caetano Veloso)


(...)Onde queres o ato, eu sou o espírito
E onde queres ternura, eu sou tesão
Onde queres o livre, decassílabo
E onde buscas o anjo, sou mulher
Onde queres prazer, sou o que dói
E onde queres tortura, mansidão
Onde queres um lar, revolução
E onde queres bandido, sou herói

Eu queria querer-te amar o amor
Construir-nos dulcíssima prisão
Encontrar a mais justa adequação
Tudo métrica e rima e nunca dor
Mas a vida é real e de viés
E vê só que cilada o amor me armou
Eu te quero (e não queres) como sou
Não te quero (e não queres) como és

Ah! bruta flor do querer
Ah! bruta flor, bruta flor(...)

terça-feira, 19 de abril de 2011

Amor, levante-nos para o alto onde nós pertencemos...

Quem sabe o que o amanhã trás ?
Num mundo, poucos corações sobrevivem.
Tudo que sei é o modo que me sinto,
Quando é verdadeiro, eu mantenho vivo.

A estrada é longa, 
Existem montanhas em nosso caminho,
Mas nós escalamos um passo a cada dia...

Amor, levante-nos para o alto onde nós pertencemos,
Onde as águias gritam no topo de uma montanha.
Amor, levante-nos para o alto onde nós pertencemos,
Longe do mundo que conhecemos,
No alto onde os ventos límpidos sopram.

Alguns insistem no "costumava ser",
Vivem suas vidas olhando para trás.
Tudo que temos está aqui e agora,
Toda nossa vida, lá fora para descobrir...

A estrada é longa, 
Existem montanhas em nosso caminho,
Mas nós escalamos um passo a cada dia...

O tempo passa,
Não há tempo para chorar.
A vida é você e eu,
Vivos... hoje...

sexta-feira, 15 de abril de 2011

A todos...



"A todos trato muito bem
sou cordial, educada, quase sensata,
mas nada me dá mais prazer
do que ser persona non grata
expulsa do paraiso
uma mulher sem juízo, que não se comove
com nada
cruel e refinada
que não merece ir pro céu, uma vilã de novela
mas bela, e até mesmo culta
estranha, com tantos amigos
e amada, bem vestida e respeitada
aqui entre nós
melhor que ser boazinha é não poder ser imitada."
(Martha Medeiros)

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Descompasso de uma mulher...

Me querem mãe
... e me querem fêmea.

Me fazem omissa
... e me cobram participação.

Me querem líder
... e me fazem submissa.

Me impedem de ir
... e me cobram a busca.

Me enclausuram nas prendas do lar
... e me cobram conscientização.

Me podam os movimentos
... e me querem ágil.

Me castram o desejo
... e me querem no cio.

Me inibem o canto
... e me querem música.

Me apertam o cinto
... e me cobram liberdade.

Me impõem modelos, gestos, atitudes e comportamentos
... e me querem única.

Me castram, me podam, falam e decidem por mim
... e me querem plena e absoluta.

Que descompasso!

(Autor(a) Desconhecido(a))

segunda-feira, 11 de abril de 2011

O cavalinho e a borboleta...


Esta é a história de duas criaturas de Deus
que viviam numa floresta distante há
muitos anos atrás.
Eram elas, um cavalinho e uma borboleta.
Na verdade,
não tinham praticamente nada em comum,
mas em certo momento de suas vidas se
aproximaram e criaram um elo.
A borboleta era livre,
voava por todos os cantos da floresta
enfeitando a paisagem.
Já o cavalinho, tinha grandes limitações,
não era bicho solto que pudesse viver
entregue à natureza.
Nele, certa vez,
foi colocado um cabresto por alguém
que visitou a floresta e a partir daí sua
liberdade foi cerceada.
A borboleta, no entanto,
embora tivesse a amizade de muitos
outros animais e a liberdade de voar
por toda a floresta,
gostava de fazer companhia ao cavalinho,
agradava-lhe ficar ao seu lado e não era por pena,
era por companheirismo, afeição,
dedicação e carinho.
Assim, todos os dias, ia visitá-lo e lá
chegando levava sempre um coice,
depois então um sorriso.
Entre um e outro ela optava por esquecer
o coice e guardar dentro do seu coração o sorriso.
Sempre o cavalinho insistia com a borboleta
que lhe ajudasse a carregar o seu cabresto
por causa do seu enorme peso.
Ela, muito carinhosamente,
tentava de todas as formas ajudá-lo,
mas isso nem sempre era possível por ser
ela uma criaturinha tão frágil.
Os anos se passaram e numa manhã de verão
a borboleta não apareceu para
visitar o seu companheiro.
Ele nem percebeu,
preocupado que ainda estava em se
livrar do cabresto.
E vieram outras manhãs e mais outras
e milhares de outras,
até que chegou o inverno e o cavalinho
sentiu-se só e finalmente percebeu a
ausência da borboleta.
Resolveu então sair do seu canto e procurar por ela.
Caminhou por toda a floresta a observar
cada cantinho onde ela poderia ter se
escondido e não a encontrou.
Cansado se deitou embaixo de uma árvore.
Logo em seguida um elefante se aproximou e lhe perguntou quem era ele e o que fazia por ali.
-Eu sou o cavalinho do cabresto e estou a
procura de uma borboleta que sumiu.
-Ah, é você então o famoso cavalinho?
-Famoso, eu?
-É que eu tive uma grande amiga que me
disse que também era sua amiga e falava
muito bem de você.
Mas afinal,
qual borboleta que você está procurando?
-É uma borboleta colorida, alegre,
que sobrevoa a floresta todos os dias visitando
todos os animais amigos.
-Nossa,
mas era justamente dela que eu estava falando.
Não ficou sabendo?
Ela morreu e já faz muito tempo.
- Morreu? Como foi isso?
-Dizem que ela conhecia, aqui na floresta,
um cavalinho,
assim como você e todos os dias quando
ela ia visitá-lo,
ele dava-lhe um coice.
Ela sempre voltava com marcas horríveis e todos perguntavam a ela quem havia feito aquilo,
mas ela jamais contou a ninguém.
Insistíamos muito para saber quem era o autor
daquela malvadeza e ela respondia que só ia
falar das visitas boas que tinha feito naquela
manhã e era aí que ela falava com a
maior alegria de você.
Nesse momento o cavalinho já estava derramando
muitas lágrimas de tristeza e de arrependimento.
- Não chore meu amigo,
sei o quanto você deve estar sofrendo.
Ela sempre me disse que você era um grande amigo,
mas entenda,
foram tantos os coices que ela recebeu
desse outro cavalinho,
que ela acabou perdendo as asinhas,
depois ficou muito doente,
triste e sucumbiu e morreu.
-E ela não mandou me chamar nos seus últimos dias?
-Não, todos os animais da floresta quiseram
lhe avisar, mas ela disse o seguinte:
"Não perturbem meu amigo com coisas pequenas,
ele tem um grande problema que eu nunca
pude ajudá-lo a resolver.
Carrega no seu dorso um cabresto,
então será cansativo demais pra ele vir até aqui."

Você pode até aceitar os coices que lhe derem
quando eles vierem acompanhados de beijos,
mas em algum momento da sua vida,
as feridas que eles vão lhe causar,
não serão mais possíveis de serem cicatrizadas.
Quanto ao cabresto que você tiver que carregar
durante a sua existência,
não culpe ninguém por isso,
afinal muitas vezes,
foi você mesmo que o colocou no seu dorso.


OBS: Qualquer semelhança com seres humanos que você conheça,
pode não ser coincidência. 
Autora: Silvana Duboc

sexta-feira, 8 de abril de 2011

A cura é possível...



"O homem forte domina os outros. O homem sábio se domina a si mesmo." (Tolstoi)



É possível que existam inúmeras cicatrizes em você, a ponto de paralisá-lo diante dos desafios diários que a vida lhe oferece. São cicatrizes relacionadas com memórias da infância; ou provenientes de palavras que ainda ressoam em seu interior; cicatrizes talvez relacionadas a ressentimentos; ou quem sabe resultantes de julgamentos alheios. 


As feridas desta vida podem ser disfarçadas com personalidade, hábitos, e algumas vezes droga, sexo e álcool. São inúmeras as pessoas que ocultam a alma ferida, escondendo-se atrás de uma máscara, como se as feridas não estivessem abertas e sangrando constantemente; enfim, como se não existissem.... Entretanto, sempre que são confrontadas por um evento similar – no qual a dor teve a sua origem –, novamente é reaberta a ferida. 


A realidade é que jamais haverá cura para nosso mundo exterior, até que sejamos curados em nosso interior. O primeiro passo nessa direção consiste antes de tudo em admitir que a ferida existe, está viva, presente, influente. O segundo passo é entregar-nos Àquele que como ninguém conhece a mais profunda necessidade da nossa alma. 

(Nélio DaSilva)

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Prova de amor...


Seu Antônio e dona Maria não tinham filhos e moravam sozinhos

Numa Casa muito humilde de Madeira. Mas viviam tranqüilos e felizes, pois se amavam muito.
Certo dia, aconteceu um grave acidente com dona Maria. Ela estava fazendo suas tarefas em Casa, quando começou a pegar fogo na cozinha.
Dona Maria queimou várias partes de seu corpo. Seu Antônio foi socorrê-la e também se queimou. Mas pouco.
Os dois foram levados para o hospital mais próximo.
Após algum tempo, seu Antônio, que foi menos atingido pelo fogo, saiu DA UTI e foi ver dona Maria, que ainda estava sobre tratamento intensivo.
Dona Maria estava lúcida, e sabendo que foi muito queimada, perdeu a vontade de continuar vivendo, pois não queria viver toda deformada, já que as chamas atingiram muito o seu rosto.
Seu Antônio chegou bem perto de dona Maria, pegou a mão dela, mas ficou calado. Dona Maria, porém, perguntou carinhosamente:
- Tudo bem com você, meu amor?
Seu Antônio respondeu:
- Sim. Pena que o fogo atingiu meus olhos e eu não posso mais enxergar. Mas fique tranqüila, minha querida, porque a sua beleza está gravada em meu coração para sempre.
Dona Maria, emocionada, falou para o marido:
- Deus vendo tudo o que aconteceu, meu amor, te deixou sem visão
Para que você não visse a minha deformidade. O fogo queimou todo o meu rosto e fiquei parecendo um monstro.
O tempo passou. Seu Antônio e dona Maria voltaram para Casa, onde ela fazia tudo para ele, e não se cansava de declarar seu amor ao marido.
E, assim viveram vinte anos até que dona Maria morreu.
No dia do enterro de dona Maria, quando todos se despediam, seu Antônio, tirou OS óculos escuros e largou a bengala que tinha usado por tantos anos. Ele chegou bem perto do caixão, deu um beijo no rosto de dona Maria, ficou acariciando sua pele deformada pelas queimaduras, e mesmo sabendo que a esposa não mais o ouvia, disse com toda a sua paixão:
- Maria, meu amor, como você é Linda! Eu te amo muito!
Ao ver aquela cena, um amigo de seu Antônio, que estava do lado dele, perguntou:
- Antônio, meu amigo, é um milagre? Você voltou a enxergar?
Seu Antônio olhou bem nos olhos daquele amigo e respondeu:
- Eu nunca estive cego, apenas fingia para minha amada esposa.
Quando a vi toda queimada, sabia que seria difícil para ela continuar vivendo daquela maneira. E assim, resolvi fazer de conta que estava cego para que ela continuasse feliz ao meu lado. E fomos vivendo felizes até hoje. Foram mais vinte anos de felicidade e amor!
(Desconheço o autor)