terça-feira, 13 de fevereiro de 2024

Lendo esse texto em forma de oração...

"Eu peço perdão a mim mesma por todas as vezes em que permiti que alguém me magoasse, e eu preferi fingir que estava tudo bem. Eu peço perdão ao meu corpo por todas as vezes em que permiti que alguém o tocasse sem amor, sem respeito e sem cuidado. Por todas as vezes em que ele buscou carinho e afeto, mas recebeu toques grosseiros, rudes, egoístas, indiferentes e insensíveis. Eu corto, agora, qualquer fio energético que ainda me prende aos meus ex relacionamentos. Eu libero as memórias de dor, de rejeição, de maus tratos e de abusos. Eu me perdoo por todas as vezes em que um homem criticou algo em meu corpo ou em minha personalidade e, ao invés de me proteger, eu tentei ser quem eu não era, na tentativa de agradá-lo. Eu não entendia que o amor não humilha e não constrange. Eu me perdoo por todas as vezes em que recebi migalhas e, ao invés de ir embora, eu permaneci ao lado de quem não tinha nada para me oferecer. Eu não me sentia merecedora de um amor abundante. Eu me perdoo por todas as vezes em que sorri com a mão na boca, porque minha gargalhada incomodava o meu ex parceiro. Eu não entendia que o amor verdadeiro nos deixa livre para sermos quem somos, sem disfarces. Eu me perdoo por todas as vezes em que me senti constrangida quando algo de bom me acontecia. Pelas vezes em que me senti culpada por ser mais bem-sucedida que algum ex parceiro. Eu não tinha motivos para me sentir mal, as minhas conquistas são dignas e suadas. Eu me perdoo por todas as vezes em que pedi desculpas só para fazer as pazes logo, mesmo estando certa; mesmo tendo sido injustiçada, ferida e desrespeitada. Eu me perdoo por todas as vezes em que me senti culpada ao ser tratada mal. Por todas as vezes em que me calei ao ouvir “olha o que você me fez fazer”. Aquelas culpas não me pertenciam. Eu me perdoo por todas as vezes em que fui comparada à outra mulher, de forma que a outra era enaltecida e eu diminuída. Eu devia ter recusado aquele tratamento, mas eu não tinha autonomia emocional suficiente. A partir de hoje, eu escolho me perdoar por todas as escolhas infelizes que fiz no passado." (Texto de @ivoneterosapsi)

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