"Olhem para mim!Filha da Lua,fruto da água.Sou compaixão,pura força,profundidade,esperança e sonhos... Eu sou CANCERIANA!!
segunda-feira, 21 de junho de 2010
Desconstruindo Amélia...(Pitty)
sexta-feira, 18 de junho de 2010
Silêncio!
terça-feira, 15 de junho de 2010
Arquivo Secreto...
No estado em que me achava,meio acordado,meio dormindo,me vi dentro de uma sala.Não existia nada de interessante nela,exceto uma parede cheia de gavetas para cartões.Aqueles cartões que existem em bibliotecas públicas,de arquivos de livros,etc.Mas estes arquivos,além de irem do chão ao teto,pareciam não ter fim e tinham também títulos bem diferentes.
Quando me aproximei destes arquivos,o primeiro título a me chamar a atenção foi"Garotos de quem eu gostei".Abri-o e comecei a ver os cartões um por um para logo fechar a gaveta,surpresa em reconhecer os nomes ali escritos.
De repente,sem ninguém precisar me dizer,descobri onde estava.Esta sala sem vida,era,na realidade,o catálogo de minha vida.Aqui estava tudo organizado por ações,todos os meus momentos,grandes e pequenos,em detalhes que minha mente não podia acompanhar .Um senso de curiosidade e espanto misturado com horror surgia dentro de mim ao abrir cada gaveta para descobrir seu conteúdo.Algumas me traziam belas alegrias e contentamento,saudade e memórias.Outras me traziam uma vergonha tão grande que olhei por detrás de mim para ver se havia alguém me espiando.O arquivo entitulado "Amigos" estava ao lado do arquivo "Amigos que traí".Os títulos íam do mero mundano à extrema loucura:"Livros que li","Mentiras que contei", "Conselhos que dei","Piadas das quais ri".Alguns eram hilariantes devido a sua exatidão:"Coisas que gritei aos meus irmãos."Em outros não havia a menor graça:"Coisas que fiz quando estava com raiva","Palavras que proferi contra meus pais por trás deles".Eu não parava de me surpreender com cada conteúdo que se apresentava.Alguns arquivos tinham normalmente mais cartões do que eu esperava.E outras vezes,menos do que eu sonhava.Eu estava estupefato com o volume de coisas que fiz durante minha curta vida.Como eu pude ter tido o tempo necessário para escrever esses milhões de cartões,cada um em sua exatidão?!?!?Mas cada cartão confirmava uma verdade.Cada um deles eu havia escrito com meu própio punho e constava minha assinatura em todos.
Quando puxei o arquivo:"Erros que cometi",vi que o arquivo crescia para conter todo o seu conteúdo.Depois de puxar uns 4 ou 5 metros resolvi fechá-lo mais envergonhado do que nunca.Não somente pela qualidade depravada do seu conteúdo,pelas pessoas que magoei e também pelo vasto tempo perdido em minha vida que todo aquele arquivo representava.
Cheguei então em um arquivo entitulado "Atitudes imorais".Senti um calafrio percorrer todo o meu corpo.Abri a gaveta somente um pouquinho,pois não estava a fim de testar o tamanho,e tirei um dos cartões.Fiquei todo arrepiado com o conteúdo.Senti-me muito mal em saber que estes momentos haviam sido gravados.Uma raiva animal tomou posse de mim.Um pensamento então me disse:"Ninguém deve saber da existência desses cartões!Ninguém deve entrar nesta sala!Tenho que destruir tudo!".Em frenéticos e loucos movimentos puxei uma das gavetas,estendendo metros e metros de conteúdo infinito.O tamanho do arquivo não importava nem o tempo que eu levaria para destruí-lo.
Quando a gaveta saiu,joguei-a no chão,de cabeça para baixo,e descobri que todos os cartões estavam grudados!Fiquei desesperado e peguei um bolo de cartões para rasgá-los.Não consegui. Peguei um só então.Era duro como aço quando tentei rasgá-lo.Derrotado e cansado,retornei a gaveta de volta ao seu lugar e encostando minha cabeça contra a parede,deixei um triste suspiro sair de mim.
Foi então que eu vi:um arquivo novo,como se nunca tivesse sido usado.A argolinha para puxar brilhando de limpa debaixo do título:"Pessoas com quem falei de Cristo".Puxei o arquivo - 5 centímetros de comprimento.Eu podia conter os cartõezinhos em minha mão.Aí,então,as lágrimas vieram.Comecei a chorar.Soluços tão profundos que machucavam meu estômago e me faziam tremer todo.Caí de joelhos e chorei mais e mais.Chorei de vergonha,de pura vergonha.A infinita parede de arquivos,já embaçada pelas minhas lágrimas olhava de volta para mim,imóvel,insensível.Pensei:"Ninguém pode entrar aqui.Tenho que trancar esta sala e destruir ou esconder as chave."
Quando tentava enchugar as lágrimas eu O vi.Não!Ele não!Não aqui!Todo mundo,menos Jesus!Olhei-O,sem poder fazer nada,enquento ele aproximou-se das gavetas e começou a abrí-las,uma por uma,lendo os seus conteúdos.Eu não podia ver a qual era a Sua reação.Nos momentos em que tomava coragem suficiente para olhar em Seu rosto,eu via uma tristeza bem mais profunda do que a minha.E parece que Ele ía exatamente nos piores títulos.E Ele tinha que ler cartão por cartão?Finalmente,Ele virou-se e ficou me olhando,desde o outro lado da sala onde estava.Olhou me com dó em Seus olhos.Não havia nenhuma raiva.Abaixei a cabeça e comecei a chorar,cobrindo minha face com as mãos.Ele andou até mim,abraçou-me,mas não me disse nada.Ah!Ele poderia ter dito tantas coisas!Mas não abriu a boca. Simplesmente chorou comigo. Depois levantou-se e dirigiu-se para primeira fila de arquivos.Abriu a primeira gaveta,numa altura que eu não alcançava,tirou o primeiro cartão e assinou o Seu nome.E assim começou a fazer com todos os cartões.Quando percebi o que Ele estava fazendo gritei"Não!"bem alto,correndo em Sua direção.Tudo o que eu podia dizer era"Não!""Não!".Seu nome não deveria estar nesses cartões.Mas ali estava,num vermelho tão rico,tão escuro e tão vívido.O nome de Jesus cobriu o meu.Estava escrevendo com Seu próprio sangue.Ele olhou para mim um tanto triste e continuou a assinar.Nunca entenderei como Ele assinou todos os cartões tão depressa,pois quando me dei conta,Ele já estava ao meu lado.Colocou a mão no meu ombro e disse-me:"Eu,eu mesmo,sou o que apago as tuas transgressões,e dos teus pecados não me lembro","Está consumado."Levantei-me e Ele levou-me para fora daquela sala.Não existia fechadura na porta,e ainda existem muitos cartões a serem escritos...
Se você se sente da mesma maneira,ainda há tempo de você mudar,e deixar Jesus usá-lo como instrumento para que o Seu amor possa tocar em outras vidas.
Meu arquivo"Pessoas com quem falei de Cristo"está um pouquinho maior agora.
(Autor Desconhecido)
sexta-feira, 11 de junho de 2010
Aviso para quem visitar a minha casa...
- Seja bem vindo
- Lembre-se de que o cachorro vive aqui.Você não!
- Se você não quer pêlos de cachorro em suas roupas,fique longe dos móveis.
- Sim,o cachorro tem hábitos desagradáveis.Eu também,assim como você.E daí?
- CLARO que eles cheiram a cachorros.Já percebeu como nós,humanos,cheiramos ao final de um dia de trabalho?Coloque-se no lugar de alguém que tem um olfato 400 vezes mais sensível que o seu e sempre o receberá com explosões de carinho no retorno ao lar.
- É da natureza deles tentar cheirar você.Por favor,sinta-se à vontade para cheirá-los também.
- Se existisse algum risco do cachorro mordê-lo,eu não o deixaria se aproximar de você.Porém,não posso impedi-lo de responder a agrassões,as quais podem ocorrer até em pensamentos,seja para com ele,seja para comigo a quem devotam fidelidade.Os cachorros percebem,tenha certeza.
- Você já tentou beijar alguém e recebeu em troca um empurrão?Se um cachorro tentar lambê-lo é porque você aprova sua preseça e quer demonstrar isso carinhosamente a você;e lembre-se que cachorros não mentem ou fingem.
- Aqui o cachorro recebe devidos cuidados veterinários ,alimentação sadia e cuidados higiênicos.Sua companhis é altamente recomendada pelos médicos,e a maioria das doenças que contraímos ao longo da vida com certeza nos são transmitidas por outros humanos.
- Há diversas situações nas quais cachorros são preferíveis a pessoas.Afinal de contas,sempre podemos contar inteiramente em sua fidelidade e sinceridade.
- Para alguns eles são simples cachorros.Para mim são filhos adotivos que andam de 4 e não falam tão claramente.Eu não tenho problema em nenhum desses pontos.E você?
- Volte sempre que quiser,pois será bem vindo.Até pelo cachorro.Eles são mais sensíveis que nós,bastando se aproximar para distinguir com clareza verdadeiros amigos de pessoas falsas.
- (A.D)