"Se eu manejasse um arado,
cultivasse uma horta,
remendasse uma veste,
ninguém me daria atenção,
poucos me observariam,
raras pessoas me censurariam
e eu poderia facilmente agradar a todos.
Mas, por ser eu delineador do campo da natureza,
por estar preocupado com o alimento da alma,
interessado pela cultura do espírito
e dedicado à atividade do intelecto,
eis que os visados me ameaçam,
os observados me assaltam,
os atingidos me mordem,
os desmascarados me devoram.
E não é só um, não são poucos,
são muitos, são quase todos."
(Giordano Bruno - Itália (1548-1600))
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